quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Programa Educação Sexual em Debate

O Programa Educação Sexual em Debate da próxima sexta-feira discutirá mais um tema sobre a sexualidade humana. Dia 23 de outubro, às 10 horas da manhã, na Rádio UDESC. Não perca!
O programa que teve sua estréia em outubro de 2007 e a partir de 2008 retomou suas atividades na Rádio Udesc todas sextas-feiras, às 10 horas da manhã.
O programa sempre conta com a participação de convidados especialistas que contribuem com o tema discutido no dia, dá dicas de filmes, leitura e eventos ligados ao tema sexualidade.
Educação Sexual em Debate é ao vivo e o ouvinte pode participar através do telefone 3321-8080 ou pelo e.mail edusexradio@virtual.udesc.br.

Serviço:
O que: Programa Educação Sexual em Debate
Onde: Rádio UDESC
Quando: as sextas-feiras
Horário: 10h00 da manhã


Para procurar e ouvir todos os programas, CLIQUE AQUI!

Autor: Zuca
Fonte: DPPG
http://sistemas.virtual.udesc.br/sistemas/noticias/noticias/noticias.php?id=255

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tabu da Virgindade

MITOS SEXUAIS, podem ser compreendidos como uma idéia falsa sem correspondente na realidade, ou, concepções errôneas e falácias criadas a partir de rumores, superstições, fanatismo ou educação sexual falha. Por exemplo: os mitos criados em relação ao ato de manipular os genitais com as mãos (masturbação) que dizem que cresce pelos nas mãos, espinha no rosto, causa debilidade mental, secura, magreza, impotência, etc.
Os TABUs SEXUAIS são aspectos da sexualidade que a sociedade "não autoriza", ainda não "admite", que de certa forma, não concorda". Alguns exemplos: o sexo anal, o envolvimento afetivo e sexual entre pessoas do mesmo sexo (homossexualidade), a masturbação, a iniciação sexual da mulher antes do casamento, etc.
Essa discussão precisa, necessariamente, perceber como cada mito e cada tabu foram inventados e construídos nas sociedades. Para isso, torna-se imprescindível o conhecimento histórico e político da humanidade e das suas instituições sociais como a Igreja, o Estado, as Leis, a Escola, a mídia.
A VIRGINDADE FEMININA constitui-se num tabu social, uma vez que as sociedades, de um modo geral, proíbem a “defloração” da mulher antes do casamento. Embora não seja uma condição universal, tal tabu apresenta grande alicerce nas sociedades ocidentais, reforçado pelo mito da virgindade como uma virtude. No entanto, em algumas sociedades hindus, indonésias e sul-americanas, as meninas são submetidas a “defloração com o dedo”, ainda na primeira infância.
O emprego do termo defloração deve-se originariamente à idéia de que, com a ruptura do hímen, a mulher perde a “flor da virgindade”.
O tabu da virgindade foi e pode ser considerado, como uma das mais terríveis formas de dominação da mulher – uma expressão do machismo, uma vez que a reduz a mulher a um ‘selo’ virginal (o hímen). A grande influência da religião judaico-cristã sob os costumes e crenças e, sendo o Brasil o maior país católico do mundo, mostra que a origem e a manutenção das idéias sobre virgindade, apresentam inseparáveis relações com os dogmas do cristianismo. Portanto, a manutenção do dogma religioso de virgindade de Maria, pode ser visto como uma condição imprescindível para, não só manter instável a moral sexual no ocidente, como também, legitimar a violência e dominação machista, responsáveis pela coerção aos direitos da mulher, no modelo de sociedade que vivemos --- a patriarcal. Da mesma forma que, em matéria de comportamento, reprimir toda e qualquer forma de vivência sexual que não conduza à procriação.
Como mito, a idéia básica está na crença de que ser virgem significa ser virtuosa, com qualidade moral, ter pureza da alma. A
virtude seria uma condição apenas da mulher que fosse deflorada no casamento, o que conferiria a mulher todo o respeito. É uma idéia que tira a liberdade sexual feminina e confere ao homem-marido, todo o seu poder sobre a esposa; confere aos homens todo o seu poder sobre as mulheres; coloca o casamento como um incontestável destino na vida da mulher (uma conseqüência natural e inquestionável).
Essa relação, das decisões frente a sexualidade feminina estar condicionada ao poder masculino e cultural, foi também institucionalizada e reforçada pelo CÓDIGO CIVIL. Ela precisa ser constantemente revista, em nossa sociedade, a fim de alcançarmos uma maior democracia e igualdade nos relacionamentos afetivos.
FURLANI, Jimena. Virgindade. Disponível em: www.jimena.net.
Acesso em 20 de outubro de 2009.

Comissão pede explicação por "testes de virgindade" em noivas na Índia

A Comissão Indiana para Mulheres pediu explicações ao governo do Estado de Madhya Pradesh, no centro da Índia, depois que testemunhas disseram que noivas que participaram de um casamento em massa organizado pelo governo local foram obrigadas a passar por testes de virgindade.

Muitas das mulheres que participaram da cerimônia reclamaram, dizendo que se sentiram humilhadas e com vergonha por terem sido examinadas.

As autoridades, no entanto, negam as alegações e dizem que as noivas foram examinadas apenas para verificar se alguma delas estava grávida.

A virgindade das noivas é valorizada na Índia e o sexo antes do casamento é visto com reprovação por boa parte da população.

"Presente"

De acordo com os relatos, as jovens que se inscreveram para o casamento em massa na cidade de Shahdol, 600 km distante da capital regional, Bhopal, souberam do exame quando chegaram ao local da cerimônia.

Quase todas as noivas vieram de famílias pobres, de regiões tribais.

Testemunhas dizem que elas se enfileiraram antes do exame minucioso, que foi feito por uma médica.

Várias mulheres afirmaram que funcionários lhes disseram que não receberiam presentes de casamento no total de cerca de US$ 132 (R$ 266) se não fossem examinadas.

Evento comum

Mas a administração local diz que mais candidatas do que o previsto apareceram no local e muitas delas não tinham documentos e "pareciam suspeitas".

Ainda de acordo com integrantes do governo do Estado, os testes de gravidez teriam sido introduzidos depois que uma noiva deu à luz durante um casamento em massa.

Esses eventos, geralmente organizados por entidades de assistência social, são comuns na Índia, onde o costume da noiva pagar um dote em dinheiro é tradição.

O Estado de Madhya Pradesh faz casamentos em massa desde 2006 para ajudar noivas mais pobres a se casarem.

13/07/2009 - 19h09

Invento japonês simula virgindade feminina para muçulmanas

No mundo muçulmano, os homens continuam a exigir que as mulheres sejam virgens antes do casamento. Para resolver a situação delas e de outras com exigência semelhantes, um invento japonês que simula a virgindade pode ser uma boa oportunidade, diz o jornal espanhol "El País".

O site da empresa chinesa Gigimo, que comercializa o "Hímen de Virgindade Artificial", diz que "com este produto, você pode ter sua primeira noite de volta a qualquer hora".

Colocado na vagina ao menos 20 minutos antes da relação, vai soltar um líquido --totalmente seguro, afirmam-- semelhante ao sangue, o suficiente para manchar o lençol de vermelho. Material que pode depois ser exibido pelo marido como suposta prova da virgindade da esposa até então.

"Acrescente alguns gemidos e você não será descoberta", conclui.

Vários teólogos e imãs no Egito já se mobilizaram para tentar proibir o kit da Gigimo, que é vendido por US$ 29,50. Mas por enquanto não tiveram sucesso.

Abdel-Moati Bayoumi, do Centro de Pesquisas Islâmicas, emitiu uma fátua (decreto religioso muçulmano) que condena os importadores porque "expandem o vício e incentivam as jovens a manter relações ilícitas, ao saber que podem 'recuperar' sua virgindade.

18/10/2009 - 17h31


da Folha Online

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vênus

Deusa do amor e da beleza. Foi considerada pelos antigos romanos a mãe de Eros (Cupido), a personificação da paixão. A pomba e a rosa eram seus símbolos sagrados.

Afrodite, o nome grego da deusa do amor e da fecundidade cunhou palavras como "afrodisíaco", que denomina algo que restaura ou aumenta o apetite sexual, ou ainda "afrodita", título dado ao ser que se reproduz sem o ato externo de geração.

Vênus foi o nome dado ao segundo planeta a partir do Sol. Sua característica de planeta mais brilhante do firmamento valeu-lhe a associação dos povos antigos à exuberância mítica sem igual da deusa do amor.

Também por sua beleza lendária, Vênus é usada para designar uma mulher de grande formosura física ou atrativos sexuais.

Ainda as palavras "camisa-de-vênus", um sinônimo para preservativo sexual masculino, além de "monte de vênus", uma das partes anatômicas do sistema reprodutor feminino, são exemplos de como o nome da deusa do amor, até hoje, é associado simbolicamente a assuntos que envolvem sexo.

MATTIUZZI, Alexandre Augusto. Mitologia ao alcance de todos - Os deuses da Grécia e Roma antigas / Editora Nova Alexandria, São Paulo. 2000. (p.83-84)